Este blog foi produzido com as constribuições dos alunos das turmas de 2ª serie do prof Aurelio Fernandes.

Batalhas pela Independência

Carlota Joaquina, Princesa do Brasil

Sinopse
Um painel da vida de Carlota Joaquina (Marieta Severo), a infanta espanhola que conheceu o príncipe de Portugal (Marco Nanini) com apenas dez anos e se decepcionou com o futuro marido. Sempre mostrou disposição para seus amantes e pelo poder e se sentiu tremendamente contrariada quando a corte portuguesa veio para o Brasil, tendo uma grande sensação de alívio quando foi embora.

Informações Técnicas
Título Original: Carlota Joaquina, Princesa do Brasil
País de Origem: Brasil
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 104 minutos
Ano de Lançamento: 1995
Direção: Carla Camurati

Elenco
Marco Nanini .... D. João VI
Marieta Severo .... Carlota Joaquina
Ludmila Dayer .... Yolanda / Jovem Carlota Joaquina
Antônio Abujamra .... Conde de Mata-Porcos
Maria Fernanda .... Rainha Maria I
Eliana Fonseca .... Custódia
Beth Goulart .... Princesa Maria Teresa
Thales Pan Chacon .... Médico
Vera Holtz .... Maria Luísa de Parma
Bel Kutner .... Francisca
Ney Latorraca .... Jean-Baptiste Debret
Aldo Leite .... Lobato
Norton Nascimento .... Fernando Leão
Marcos Palmeira .... D. Pedro I
Chris Hieatt .... Lorde Strangford

Independência ou Morte

Sinopse

Veja o sonho de Tiradentes e de tantos outros brasileiros, que derramaram sangue pela Independência do Brasil, realizado pelas mãos de Dom Pedro I. Veja emoção, coragem, aventura, drama e amor na maior história brasileira jamais filmada. Uma obra-prima às margens plácidas do Ipiranga e no país do salve, salve. Onde, as vezes, as coisas só se conseguem no grito. Descubra a imperiosa participação de Tarcisio Meira, como Dom Pedro I, e de Glória Menezes como a Marquesa de Santos. Numa produção também heróica de Oswaldo Massaini, com uma direção firme e competente de Carlos Coimbra. Independência ou Morte. Uma história que virou filme, ou um filme que fez história.

Informações Técnicas
Título Original: Independência ou Morte
País de Origem: Brasil
Gênero: Épico
Tempo de Duração: 108 minutos
Ano de Lançamento: 1972
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.:
Direção: Carlos Coimbra

Elenco
Tarcísio Meira ... Emperor D. Pedro I
Glória Menezes ... Marquesa de Santos
Dionísio Azevedo ... José Bonifácio
Rubens Ewald Filho
Kate Hansen ... Empress Leopoldina
Emiliano Queiroz ... Chalaça
Manoel da Nóbrega ... Dom João VI, king of Portugal
Heloísa Helena ... Carlota Joaquina
Labanca ... Frei Arrabida
Renato Restier ... Barão de Mareschall
Anselmo Duarte ... Gonçalves Ledo
Jairo Arco e Flexa
Abilio Pereira de Almeida
Maria Cláudia ... Empress Maria Amélia
Vanja Orico

Os caminhos da independência

Independência ou morte! Garanto que você já ouviu essas palavras antes. Não ouviu? Agora, você sabe como e por que a independência do Brasil aconteceu? Este é o tema da teleaula 14.



Independência ou morte!

A representação idealizada de um fato histórico
Antonio Carlos Olivieri*

No imaginário dos brasileiros, tão célebre quanto o grito de dom Pedro às margens do rio Ipiranga é o quadro pintado por Pedro Américo para representar aquele momento decisivo, em que Brasil se separava de Portugal oficialmente.

Nele, como se pode ver pela reprodução abaixo, nosso primeiro imperador ergue a espada num gesto de desafio, que conta com o apoio resoluto dos civis que o seguem e das tropas reunidas ao seu lado.

"O Grito do Ipiranga", quadro de Pedro Américo

Por mais inspiradora que seja a cena representada, ela tem pouco de realidade. No livro "O Brado do Ipiranga", a historiadora Cecília Helena de Salles Oliveira, faz uma análise detalhada da pintura, evidenciando toda a fantasia que seu autor projetou nela. Aliás, o próprio Pedro Américo, já havia escrito sobre o assunto um livreto, chamado "Algumas Palavras acerca do Fato Histórico e do Quadro que o Comemora". Nele, o artista afirma que "a realidade inspira, e não escraviza o pintor", justificando sua imaginação criadora.

Jogo dos sete erros
Antes de mais nada é interessante apontar, para quem não sabe, as diversas inverdades estampadas na tela. Para começar, vale dizer que os fogosos corcéis montados por dom Pedro 1o e seu cortejo, na realidade, eram simplesmente mulas - um tipo de cavalgadura menos heróico, mas muito mais adequado ao duro percurso que os viajantes faziam. Eles tinham acabado de subir a serra do Mar, vindo de Santos.

Numa viagem como essa, por sinal, ninguém estaria usando os luxuosos uniformes apresentados. Com toda certeza, estariam usando trajes mais simples e mais práticos, provavelmente sujos do pó e da lama do caminho. Para piorar, o próprio dom Pedro não poderia estar tão exaltado e bem disposto assim como o artista o representa. Afinal, ele havia parado naquele local em função de uma diarréia que o atormentava, devido aos seus excessos alimentares em Santos, na véspera.

Mas há mais: para que o Ipiranga e suas célebres margens integrassem a paisagem, o pintor "desviou" o curso do riacho. A rigor, ele estaria passando por trás de quem observasse a cena naquele local. Finalmente, quanto à casa de pau-à-pique entrevista no fundo da tela, ela pode ou não ser a que lá existe até hoje e que é conhecida como a Casa do Grito. Embora tenha sido tombada pelo Condephaat e fique aberta à visitação no Parque da Independência, o documento mais antigo que menciona a casa atual data de 1884 - 62 anos depois do grito da Independência.

Fatos e versões
Na verdade, o imenso painel pintado por Pedro Américo, que tem 7,60m de comprimento por 4,15m de altura, foi pintado em Florença, na Itália, entre 1886 e 1888. Entre sua concepção e seu acabamento, perpassam uma série de interesses políticos, que se relacionam ao declínio da monarquia brasileira e até aos ideais republicanos do pintor, embora este fosse protegido de dom Pedro 2o.

Houve também o atraso da construção do edifício-monumento onde o quadro se encontra entronizado até hoje, o Museu Paulista, inaugurado em 7 de setembro de 1895, quase seis anos depois da proclamação da República. Por fim, sobre a tela de Pedro Américo paira também uma suposição de plágio: a estrutura da cena é muito semelhante à do quadro "1807, Friedland", de Ernest Messonier, que retrata a vitória de Napoleão Bonaparte na batalha de mesmo nome.

"1807, Friedland", quadro de Ernest Meissonier

Documentário rápido sobre a Independência do Brasil.

A América Independente

Nesta teleaula você vai ficar sabendo que foram necessárias muitas guerras pra que as colônias espanholas na América se tornassem independentes e se constituíssem em Repúblicas. Além disso, verá que, apesar da existência de alguns movimentos contra o domínio português na América portuguesa como a Insurreição Pernambucana a independência lá se deu de maneira diferente.